Após ser impedido de visitar Lula, Nobel da Paz denuncia ao mundo que Lula é preso político – e é!..

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Após ter sido impedido de visitar Lula, Adolfo Perez Esquivel – Nobel da Paz, denuncia ao mundo que Lula é preso polí­tico

Captura de ecrã 2018-04-20, às 18.58.59

O prêmio Nobel da Paz, Adolfo Perez Esquivel e o teólogo Leonardo Boff foram impedidos de ver o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba, após o argentino Nobel da paz fazer nova solicitação de visita a juíza Carolina Moura Lebbos….

ver aqui

as guerras, o petróleo & cia Lda…

no iraque havia armas de destruição maciça (diziam eles e a intoxicação informativa ao seu serviço)

cromos

depois de morrerem milhares de pessoas; chegou-se à conclusão de que — não havia

na síria há fábricas de armas químicas (dizem eles e a intoxicação informativa ao seu serviço)

trio

e claro que a prova vem de frança:

bach

mas há muito petróleo e a necessidade de abril passagem pelo mediterrâneo. para quando está marcado o próximo jogo do campeonato?

 

os porcos (poemas de Renato Suttana)

OS PORCOS

em protesto contra a prisão ilegal do ex-presidente Lula

brazão do porco

I

E como eu palmilhasse, atarantado,
um caminho do mundo consequente,
tendo por selva escura me extraviado,
larga clareira abriu-se à minha frente.

Ali tive a visão que, devotado
às tarefas da vida e do presente,
vos conto agora, de ânimo ilibado,
com intenção didática somente:

eis que, naquele sítio assim remoto
que não daria assunto para foto,
doze porcos, havendo deglutido

o corpo de uma dama, conversavam
e, empenhados num coro divertido,
no suíno chat assim se pronunciavam.

II

“A lei é para todos”
(Título de um filme)

“A lei é para todos, para todos! —
berrarei até o fim da minha vida” —
disse um com sua pança algo entupida,
que disfarçavam uns bonitos modos. —

“Para cada um: para o meu pai e tia,
e até para mim mesmo, e para o papa
que engole, mui discreto, a sua rapa,
sem furor excessivo ou valentia” —

disse. E tocou um samba no pandeiro,
que pelos outros foi repercutido
ali, naquele inóspito terreiro. —

“Para o meu filho. E até para o neném,
que — qual proctologista decidido —
o indicador da lei fura também!”

III

“Dono do Bahamas distribui 9.000 cervejas para festejar prisão de Lula”
(Notícia do site TV UOL)

Outro, que administrava um lupanar
e era frente aos presentes mais discreto,
fazendo um gesto de quem vai falar,
formado o traque no canal do reto,

grunhiu assim: “Falar e eruditar
não é o meu passatempo predileto,
de modo que prefiro um bom decreto,
quem sabe até de origem militar.

Mas dou o desconto (por alívio do ócio),
que essa dama até que era bonitinha
e faria sucesso em meu negócio!

Tenho dito. E passemos aos foguetes.
Passemos logo à chuva de confetes,
que o tema rendeu mais do que convinha.”

IV

“Marcado por incontestável coerência juridical, o voto da ministra Rosa Weber aproxima o ex-presidente Lula da prisão e tende a salvar a imagem do Supremo Tribunal Federal, evitando mais desmoralização do Poder Judiciario e riscos para a Democracia no Brasil.”
(Moacir Pereira)

“Habeas corpus! A dama até pedia,
conforme a lei promove e mesmo exige.
Mas eis o fato: o corpo já não vige,
de modo que findou sua agonia.

Urgência não há mais, nem serventia,
podendo o assunto ir navegar o Estige.
E, quanto a mim, se a norma não me aflige,
de isento votarei com a maioria” —

disse um, meio hesitante. — “E agora passo
ao assunto seguinte, que a hora avança,
o mundo gira, e é grande o meu cansaço.

Sem pautas o plenário? — Mal se crê.
Lavre-se a ata, portanto, para a usança
futura de quem junte lé com cré.”

V

“O maior patrimônio do jornalista é a isenção.”
(Trecho de carta apócrifa, atribuída a Ali Kamel)

“Já o prato que vos tenho a oferecer
chama-se jornalística isenção,
que só se serve ao gosto do patrão,
cabendo-lhe o direito de escolher.

Embora uma pimenta o faça arder,
come-se muito, com certa aflição,
como se fosse a celestial ração,
que do alto um deus bondoso faz chover” —

disse o quarto, com vista lacrimosa
e turbada (talvez de alguma poeira
que nela entrou, na noite duvidosa). —

“Da nossa empresa é o mais antigo lema,
sua regra dourada, seu emblema,
que de lambuja dou a quem o queira!”

VI

“Em Davos, Temer defende reformas em andamento no país”
(Notícia da EBC)

“A senha, meus amigos, é reforma,
pois sem reforma já não há progresso:
reformar a estrutura desde o avesso,
ao mundo inteiro dando uma outra norma.

De outro caminho a vista não me informa,
que, se existe, não sei, não reconheço:
vejo um só, para o novo recomeço,
que deixará o país em plena forma.

Reforma e mais reforma: eis o segredo,
para erguer a república decaída,
caduca e emperucada, aqui concedo” —

disse um magro, com ar de quem queria
uma porção mais gorda e mais fornida
da dama, que já quase não se via.

VII

“Conforme De Cesaro, um dos principais projetos do evento será a entrega da primeira parte de uma nova Constituição da República.”
(Trecho de notícia do site Jornal Já)

Roncando mais que um rústico motor,
soltando gás por todos os buracos,
nova Constituição vinha propor
um sexto: “É que a outra se desfez em cacos!”

Com uma algazarrada de valor
(lembrando os guinchos de uns três mil macacos),
retumbava: “Ao povão faço um favor,
que há de pagar-me com uns gordos nacos.

Altruísta e generoso, não me omito,
em hora tão solene e tão urgente,
de estender minha mão ao povo aflito,

lhe oferecendo, à guisa de presente,
este morno, este gordo, almo presunto,
onde o meu coração se embrulhou junto.”

VIII

“‘As instituições estão funcionando normalmente’, diz Temer em vídeo”
(Notícia de Veja)

“De minha parte,” — um disse, mastigando
um naco de ar em plena escuridade —
“firmo-me apenas na estabilidade
das instituições todas funcionando

(como o intestino de uma divindade!),
que o resto vai com o tempo se ajeitando,
em concerto que julgo formidando,
a essa espécie magnífica de grade.

As instituições! — termo tão bonito
que, não fosse esta fome em que me agito,
valeria uma bela digressão.”

E com um grosso traque se sentou
no chão frio, depois que pronunciou
seu discurso repleto de razão.

IX

“O avanço da pobreza é considerado um dos grandes retrocessos da recessão econômica, após anos de avanços na área. Segundo Cosmo Donato, economista da LCA, a expectativa era que a retomada econômica fosse capaz de produzir números melhores no ano passado.”
(Trecho de notícia do Valor Econômico)

“Retomada! A palavra é retomada —
melodia suavíssima, emoliente,
que faz abrir-se um sol dentro da gente
como depois de chuva prolongada!

É o segredo!” — disse um, de alma enlevada,
com um fogo em seu ânimo potente
e na cauda um bulício diferente,
que lembrava uma cobra enquizilada. —

“Que não é o caso, claro, desta pobre,
cujo exício no entanto é condição
para que a economia se recobre!”

E abriu os grandes braços de leitão
como para abraçar um elefante
que não estava lá naquele instante.

X

“Empresários de micro e pequenas empresas apostam na recuperação econômica”
(Notícia do Último Segundo)

“Lembraste bem,” — disse outro, entusiasmado,
tocado pela mesma vibração —
“mas eu prefiro recuperação,
que é a palavra por que ando enfeitiçado.

Recuperar” — bradou, empanzinado —
“com fúria de usurário ou de patrão,
como, depois de obscura transação,
que deu zebra, um montante esperdiçado!

Nada me encanta mais que esse feitiço,
que essa gana que vem lá do intestino
e põe em nossa mente um novo viço!

Recuperar! Que os micros e os pequenos
apostem em tal carta o seu destino,
e os dias sejam lúcidos e amenos!”

XI

“Aumento de impostos amplia rejeição a Temer”
(Notícia do Estadão)

“Não queremos pagar nenhum imposto,” —
fez o décimo, impando de afoiteza —
“embora seja bem do nosso gosto
ir financiar no erário a nossa empresa.

Que ao Estado se imponha, com dureza,
um bonito cabresto — eis no que aposto —,
deixando, claro, por delicadeza,
a teta livre, para o nosso encosto!

Vale privatizar o mundo inteiro —
ares, águas e terras, mais o fogo
(contanto que cheguemos lá primeiro).

Tais são os meus conselhos, que aqui jogo,
como magra ração, sem tino ou siso,
para estufar o bucho dos sem juízo.”

XII

“Prender miúdos e proteger graúdos é a tradição brasileira que nós estamos fazendo força para superar.”
(Luís Roberto Barroso)

“Ai, ai! Ui, ui! Ai, ai!” — fez um, gemendo —,
“que a minha erudição não gasto aqui,
em tão espesso e obscuro sambaqui,
só as decisões mais belas me cabendo.

Concordo com quem disse, alto e colendo,
que a lei deve tocar cada um ali,
naquele ponto que bem lembra um i
e onde não entro à força, prorrompendo.

Prefiro a vaselina, o íntimo gel
da árdua jurisprudência, que no início
parece azeda, mas depois é um mel.

Este é” — falou, roendo o fêmur dela —
“nosso lema: cozer, por velho ofício,
graúdos e miúdos numa só panela!”

XIII

“Que bela a festa da democracia,
que civismo, que espírito ufanista,
de ampla, civilizada, alta conquista!” —
exclamou o último com alegria. —

“Que o eleitor não se omita, não desista,
em quadra assim tão cheia de magia,
de mostrar na urna que a cidadania
é um farol a alumiar a nossa vista!

Belo, que até me engasgo! E sai barato
se pensarmos que em época passada
era o chicote que ensinava o acato!

Agora é a propaganda, bem regada
com o leite do erário, cujas tetas
cevam tevês e rádios e gazetas!”

XIV

Ditos esses discursos espantosos,
puseram-se a dançar alegremente
ao som de alguma música premente,
que entoavam entre arrotos cavernosos.

Eu, que os nervos não tenho vigorosos
e estremecia à sombra como um doente,
fui saindo de fininho, francesmente,
para a floresta, a passos cautelosos.

(Doido medo me deu de que eles viessem
comer-me a carne, o rabo e até o cabelo,
caso, na escuridão, me descobrissem!)

Depois, com uns tremores incivis,
corri, voei, como num pesadelo,
e nunca mais voltei àquele país!

9/12-4-2018

porco_bisaro

 

caiu o “muro dos poetas”

muro dos poetasmuro dos poetas2muro dos poetas3muro dos poetas4

 

perante a notícia de derrocada do “muro dos poetas” após uma noite chuvosa, indagámos… e, o Álvaro de Mendonça (autor das fotos que acompanham o “post”), informou-nos via facebook:

são três poetas populares cá da aldeia…
o mais famoso foi o Bexiga. Autor de uma edição – muito pessoal o sabe de cor.
vendia peixe e bebia vinho até cair… foi contemporâneo do António Aleixo, mais rude e subterrâneo:…

Quando não vejo o padeiro
talvez que seja melhor
sa calha não ter dinheiro
ver o padeiro é pior…”

os outros… um morreu num acidente e o outro suicidou-se.
Poetas da aldeia, nivelados pelas quadras populares de todo o tipo…

Privatização do aquífero Guarani, a maior reserva de água do continente, a favor da Coca-Cola ou da Nestlé

Nota: o artigo que se segue, foi elaborado antes da notícia de que Lula da Silva seria preso. o juiz que transporta consigo o nome de moro escreveu: — “Relativamente ao condenado e ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, concedo-lhe, em atenção à dignidade cargo que ocupou, a oportunidade de apresentar-se voluntariamente à Polícia Federal em Curitiba até as 17:00 do dia 06/04/2018, quando deverá ser cumprido o mandado de prisão”

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afinal Lula da Silva é preso porquê?
qual crime – que leva à prisão este homem?
o ter tirado da miséria milhares de cidadãos brasileiros?
o ter-se assumido como candidato à presidência?
haja decoro senhores do golpe!?…

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vai para algum tempo (bastante) certos defensores das políticas de passos coelho, em Portugal, vomitavam pelos blogues nacionais cobras e lagartos sobre a então presidente Dilma (Brasil). e esses blogger portugueses, estavam tão empenhados na queda do governo PT que franquearam portas a reconhecidos defensores da ditadura militar – citando-os, pedindo colaborações e opiniões envinagradas, publicando vídeos que destilassem veneno contra tudo o que lhes parecesse fora da órbita da direita mais conservadora.

entrementes dá-se o golpe encabeçado por políticos corruptos, pastores de igrejas neo-pentecostais, defensores de uma ditadura militar e, sobretudo, por um sujeito sem escrúpulos (acusado de vários crimes de corrupção) que tomou de assalto a presidência e tem agido de forma abjecta naquele país sul americano – enfim, uma “santa aliança”.

o golpe tão festejado pela direita, de um e outro lado do atlântico, deu aso aos mais insólitos acontecimentos…

– assassinatos de pessoas empenhadas na defesa dos direitos humanos;

– perseguições políticas sem fundamento;

– entrada devastadora de uma polícia militar em zonas habitacionais degradadas (donde se destacam mortos e maus tratos à população indefesa);

– perseguições religiosas sobretudo contra religiões afro-brasileiras (mas também contra católicos, judeus e outras  seitas da área do protestantismo) alimentadas por pastores pentecostais com discursos de ódio;

e… já se perfilam candidatos à presidência (com curriculum bem duvidoso). um deles homofóbico, misógino, afirmando-se favorável a um estado dito “cristão” e a uma ditadura militarizada que, como pode ser lido na imprensa brasileira, apresenta para ministro da cultura um actor de filmes pornográficos (o que para a direita, apologista da cristã moral, a dos bons costumes… parece perfeito).

e o tal “presidente” no poder (não pela via eleitoral mas graças a um golpe) resolveu-se, agora, pela

Privatização do aquífero Guarani, a maior reserva de água do continente, a favor da Coca-Cola ou da Nestlé

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“A importância estratégica do Aquífero para abastecer as gerações futuras desperta atenção de grupos de diferentes setores em todo o mundo”. (in documento da Organização de Direitos Humanos Terra de Direitos).

e as negociações com a Nestlé e a Coca-Cola, seguem “a passo certo”.

sabe-se que representantes destas multinacionais têm realizado encontros sigilosos com o actual governo com o objectivo de explorar do Aquífero Guarani – ou seja; estão interessados em contratos de concessão com duração superior a 100 anos.

e é também sabido que a primeira conversa sobre este assunto, para além de outros – do interesse da iniciativa privada – estava prevista para o dia em que foi aberto o processo de votação do “impeachment” da presidente Dilma Rousseff. tal coincidência, ou talvez não, foi o principal motivo de adiamento do dito encontro.

em resumo; as duas multinacionais preparam o assalto ao maior reservatório de água potável do continente americano.

o actual “presidente” manda fechar o Hospital do Cancro que apoiava 500 crianças

500 crianças vitimas de cancro ficaram sem tratamento no interior de São Paulo. uma vez que o único hospital especializado da região ficou sem capacidade económica, depois do Ministério da Saúde ter alterado – sem aviso – os critérios para a liberalização de recursos.

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Opinião do PLANTÃO: “O hospital custa R$ 170 milhões por ano. A dívida que Temer perdoou do Santander cobriria os gastos de 2 anos do hospital. A dívida que Temer perdoou do Itaú (R$ 25 bilhões) sustentaria o Hospital do Câncer por mais de 150 anos”.

Acto histórico no Rio de Janeiro – união dos partidos de esquerda contra o fascismo

lula e chico janeiro

“O Ato em Defesa da Democracia, que acontece na noite desta segunda-feira (2) no Circo Voador, Rio de Janeiro (RJ), já é considerado por muitos como “histórico” pelo fato de ter reunido, em um mesmo palco, as mais importantes lideranças da esquerda contemporânea do Brasil, além de nomes da classe artística e da sociedade civil em geral.”  

“O mote do ato é a defesa da democracia e a formação de uma frente suprapartidária contra a escalada fascista no país que tem como exemplos a execução da vereadora Marielle Franco (PSOL), os atentados contra a caravana do ex-presidente Lula pelo Sul do Brasil e o evidente crescimento do discurso de ódio nas ruas e nas redes sociais.”

a segunda parte do golpe passa pela estratégia de impedir que Lula da Silva se candidate à presidência. um deputado de direita afirmou (e não foi preso): — “se ele não for preso, terá de morrer!”

Lula é, de facto, incómodo para os privilegiados. mas a sua voz será – sempre – ouvida mesmo que o queiram calado. e será ouvida não só no no brasil

“Estamos vivendo um delírio que é fruto de uma armação histórica fruto do neo liberalismo”

disse-o Marcia Tiburi, filósofa e escritora

ver mais aqui

ANA HATHERLY – O PRODÍGIO DA EXPERIÊNCIA

Constituída por obras do Arquivo Fernando Aguiar, esta exposição apresenta uma visão abrangente da produção visual de Ana Hatherly,

salientando o percurso experimental da autora.

São 157 obras (inclui uma da coleção da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento e outra do Museu Municipal Santos Rocha)

organizadas em dois espaços:

Galeria Municipal de Arte de Almada

Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea

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GALERIA MUNICIPAL DE ARTE DE ALMADA
Avenida Nuno Álvares Pereira, 74-A
Almada

8 março > 12 maio

estaremos em EDITA-2018

edita-2018

vai para muito tempo, desde que decidimos participar em “Edita”. vinte e quantos anos?… ajudem, perdemos-nos no tempo

e o programa deste ano, é este:

O “40º Festival Iberoamericano de la Edición, la Poesía y las Artes”, inclui – este ano:…  — 1 mesa redonda,  — 35 comunicações, — 63 recitais, — 11 performances, — 7 micro-concertos e — 4 exposições. Contaremos com presenças do México, Colombia, Argentina, Puerto Rico, Brasil e Portugal, 150 participantes e a mesma paixão, a criação de plataformas y canais independentes para a difusão da arte de vanguarda e a edição alternativa.

QUARTA-FEIRA 2 DE MAIO – Huelva

18.00h – Sala de Grados de la Facultad de Humanidades
Campus del Carmen de la Universidad de Huelva

Mesa redonda: La edición independiente en Huelva
* Rafa Pérez de Editorial Niebla
* Santiago Aguaded de Revista Iberis
* Francisca Alfonso y Javier López de El Libro Feroz Ediciones
* Manuel Vicente de Revista Cal
* Uberto Stabile de Revista Alameda 39

21.00h – Bar 1900 c/ Garci Fernández, nº 8 Huelva
Recitales poéticos
* Santiago Aguaded (Huelva)
* Mary Zurbano (Alava)
* José Blanco (Bizkaia)
* Jesús Romero Salas (Huelva)
* Pepa Virella (Huelva)
* Francisca Alfonso (Huelva)
* Mª Luisa Domínguez Borrallo (Huleva)

QUINTA-FEIRA 3 DE MAIO Punta Umbría

18:00h. – Teatro del Mar 
Acto Inaugural

18:30h. a 19:30h. – Teatro del Mar Comunicações:

* Rafa Pérez de Editorial Niebla (Huelva)
* Lucas González (Huelva)
La poesía experimental en comunidades terapeúticas
* Manuel Vicente y Joao Miguel Pereira de Revista Cal 
(Huelva & Portugal) Cal, una revista transfronteriza
* Erika Martínez y Ana Gallego (Granada)
A pulmón, o sobre como editar de forma independiente en español

20.00h. a 21.00h. Teatro del Mar
Recitais poéticos:

* Carmen Ramos (Huelva)
* Julio Moya (Huelva)
* Joao Miguel Pereira (Portugal)
* Manuel Moya (Huelva)
* Lucila Canessa (Mallorca)
* Ritxi Poo (Bizkaia)
* Ernesto Frattarola (Barcelona)
* Joao Rafael Dionisio (Portugal)
* Mar Domínguez (Huelva)
* Manuel Vicente Rodríguez (Huelva)

23.30h a 01.00h Restaurante Océano Paseo del Mar 27
Recitales, microconciertos y performances

* Isabel Huete (Toledo)
* Carmen Iglesia (Madrid)
* Mary Zurbano (Alava) De ceniza y musgo (performance)
* Teresa Ramos (Pamplona) Banclaes de perfume
* Arantxa Mendizabal (Pamplona)
* Inma Berlins (Girona) Con cierto Fon ético (microconcierto)
* Vicente Rodríguez (Cáceres) Crisis
* Víctor Jiménez (Cáceres) Caminos
* Amaia Barrena (Bikaia) Cafeína para insomnios promiscuos
* Carmen Herrera (Ceuta) Fronteras
* Sandra March (Lleida) Que nos zurzan (performance)
* Pablo Müller (Bizkaia) Las tareas extraordinarias
* La Mirada Indiscreta Teatro (Colombia) Con el dedo en la llaga (performance)

SEXTA-FEIRA 4 DE MAIO Punta Umbría

10:30h a 12.00h Teatro del Mar 
Comunicações:

* Roberto Equisoain de 1+1= 11 (Berlín)
Cada semana un libro. ¿Un libro?
* Mariana González (Puerto Rico)
La odisea del corrector autónomo: aceptar o no aceptar el proyecto
* Amaia Barrena (Bizkaia) Para ahorrar laberintos
* Iván Vergara de Placa (México / Sevilla)
Doce años creando puentes culturales entre naciones
* Alumnos de 2º Grado de Grado de Superior en Arte Textil
de Escuela de Arte de Granada (Granada) Cronopios y Famas

12.30h a 14.00h Teatro del Mar 
Comunicações:

* Eloisa Galindo y Carmen Herrera de Fundación María Fulmen (Sevilla) Creación de la Editorial María Fulmen
* Jaio de la Puerta de A Fortiori Editorial (Bizkaia) Los libros de papel y
la tecnología: si no puedes vencer al ‘enemigo’ únete a él
* Ximena Hidalgo de Bandera Nómada (Granada)
Revista ensamblada de Arte Textil, “Orígen”
* Carmen Fernández (Badajoz) Historias dentro de una caja
* Víctor Jiménez y Vicente Rodríguez de Letras Cascabeleras (Cáceres)
Oeste

17.30h a 19.00h. Teatro del Mar 
Comunicações

* José Blanco (Bizkaia) Órganos vitales afectados
* Angel Sanz de La Compañía (Granada) Productor naturales
* Juanje Sanz de L.U.P.I. (Bizkaia) Seguir editando
* Manuel Almeida e Sousa y Bruno Vilao de Mandrágora (Portugal) 
Ediçoes Bicicleta un proyecto de Mándrágora (1979-2018)
* Paco Ramos de Versalados (Cádiz) Presentación de Versalados

19.30h a 21.00h Teatro del Mar 
Recitais, micro-concertos e performances

* Itziar Rekalde (Alava) Aproximación al paraíso3 : el sueño americano (performance)
* Nazaret Batista Ramírez (Cádiz) Pájaros y balas
* Isabel Martín (Huelva)
* Erika Martínez (Granada)
* Gema Estudillo (Cádiz) Complementos circunstanciales
* Claudia Stanelloni (Granada) Nómada, pero con huella (performance)
* Herederas de Salem (Sevilla) Aurora Revolver, María del Campo,
Cynthia Uceda, Lucis Tasin y Alejandra Torrero
* Carla Badillo (Ecuador) y Nuno Acosta (Portugal) Metamorphosis (microconcierto)

23.30h a 01.00h. Restaurante Océano Paseo del Mar 27
Recitais, micro-concertos e performances:
* Jon Andoni Goikoetxea “Goiko” (Barakaldo) y Roberto Mezquita (Madrid) Pomporerás y Palmalitóyas o el increíble combate entre la poesía tradicional
y la poesía experimental (performance)
* Mario Rodríguez (Huelva) Inventario y Remanso de guerra
* Francisco Cumpián (Málaga)
* Javier Seco de Luz y CIA (Granada) Supermonkeys News (performance)
* Carlos Martínez Rentería (México)
* Ferrán Fernández (Málaga/Girona)
* María Carvajal (Cáceres)
* Tirso Priscilo Vallecillos y Jesús Albarrán (Sevilla)
Cartografía urbana del deseo (performance/microconcierto)
* Maribel Baliños (Sevilla)
* Koke Vega (Badajóz) Nosotros somos el Apocalipsis (performance)
* Mar Herrera (Sevilla)
* Victoria Moreno (Sevilla)
* La Mirada Indiscreta Teatro (Colombia) Aquelarre en Clave de Luna (microncierto)

SÁBADO 5 DE MAIO Punta Umbría

10:00h a 12:00h – Teatro del Mar 
Comunicações:


* Javier González y Clemen Esteban de Juglar Ediciones (Toldeo)
* Lidia López Miguel y Gracicela Zárate de Lastura Ediciones (Madrid)
* Manel Acosta del Spontig Club de les Lletres (Valencia)
* Santiago Aguaded de Revista Iberis (Huleva)
* Pedro J. Martín Pedrós y Ana García Briones de Corona del Sur
(Huelva & Jaén) Violines sin música

12.30h a 14.00h. Teatro del Mar
Comunicações:
* Antonio Huerga Fierro y Paco Ramos de Huerga & Fierro Editorial (Madrid) Breves apuntes sobre el arte de mantener el equilibrio
* Francisca Alfonso y Javier López de El Libro Feroz (Huelva)
* Eva Contreras y Antonio del Clos de El blanco de tus ojos (Madrid)
Dos en la Ciudad
* Carlos Martínez Rentería y Alejandra Sánchez de Revista Generación (México) Poetas del asfalto, antología
* Brenda Rodríguez de Enjambre Literario (Madrid/México) EnjambreLiterario, narrativa de mujeres de iberomérica

17.30h a 19.00h. Teatro del Mar
Comunicações:
* Pere Sousa de Merz.Mail (Barcelona) 59845
* Koke Vega de La Bolsa (Badajóz)¿Qué hay en LABOLSA?
* Gema Estudillo y Uberto Stabile de Alameda 39 (Cádiz/Huelva)
Presentación de Las Hojas del Baobab y la revista de poesía Alameda 39
* Antonio Orihuela de Voces del Extremo (Huelva)
Fariña Poética: corrupción e indiscreciones de la vida poética en España…
* In_Tento Trío (Portugal) 3 poemas musicados (microconcierto)

19.30h a 21.00h Teatro del Mar 
Homenaje a BAILE DEL SOL

* Inma Luna (Madrid)
* Antonio Orihuela (Huelva)
* Eladio Orta (Huelva)
* Eva Vaz (Huelva)
* José Blanco (Bizkaia)
* Uberto Stabile (Valencia)
* Angel Calle (Badajoz)
* Rafael Delgado (Huelva)
* Manuel Moya (Huelva)
* Eloisa Alba (Málaga)

Recitais e performances:

* Tarha Sarmiento (Granada) La jaula del corazón (performance)
* Jon Andonio Goikoetxea “Goiko” (Bizkaia) Me tiemblan las manos
* Eladio Méndez (Mérdia) performance

23:30h. – Restaurante Océano Paseo del Mar 27
Recitais, micro-concertos e performances:
* Luis Miguel Madrid (Madrid) Mosca tres
* María Lúcia Dal Farra (Brasil) La voz callada
* José Luis Piquero (Asturias)
* Bárbara Grande (Huelva)
* Manuel Almeida e Sousa y Bruno Vilão (Portugal)
* Flores Irene (Sevilla)
* Iván Vergara (México)
* Rocío Hernández (Sevilla)
* Noctiluca (Sevilla) La que brilla en la noche:
Pepi Bobis, Rosacruz Trigo, Juan Cuevas, Iván Onia,
Gracia Iglesias, Lorenzo Ortega y Lola Crespo
* Purple Snake Blues (Sevilla) Páginas púrpuras para un blues (micorconcierto) Lola Crespo, Fau Trujillo & Juanma Meléndez

SALA DE EXPOSICIONES TEATRO DEL MAR

* Alumnos de 2º Grado de Grado de Superior en Arte Textil Escuela de Arte de Granada Tapices
* Antonio Gómez (Badajoz) Bajo Impresión
* A. C. Completamente Viernes (Huelva) Haikús para un árbol
* Lucas González (Huelva) Horario de apertura
* José Luis Domínguez Navarro de El Libro Feróz (Huelva) Mentideros

1 % para a cultura

1%

 

APELO PELA CULTURA – PROTESTOS – 6 de ABRIL – 18h
– Lisboa, Rossio (Praça D Pedro IV)
– Porto, Praça Carlos Alberto
– Coimbra, junto à Direcção Regional de Cultura do Centro
– Funchal, Balcão Cristal – Rua de Santa Maria
– Beja, Praça da República
– Ponta Delgada, 17h00, frente ao Teatro Micaelense

Encontros preparatórios – 3 de Abril
– Lisboa, 18h, CENA-STE (Rua D.Luís I, 20-F)
– Porto, 18h, espaço Agente a Norte (Rua D.João IV,1000)
– Coimbra, 21h30, SPRC, Praça da República
– Beja, 15h na Casa da Cultura de Beja


Já chega! O momento actual das Artes e da Cultura precisa de acção, união e solidariedade.

 

Os resultados conhecidos dos concursos para apoios às artes revelaram mais um novo episódio do descalabro da política cultural das últimas décadas e colocam em causa o desenvolvimento sustentado do país e da própria democracia.

Levanta-se uma onda de indignação em todas as áreas da Cultura. É preciso dar uma resposta!

Durante a discussão do novo modelo de apoio às Artes, fizemos uma previsão das consequências negativas que daí adviriam. É urgente a valorização do trabalho artístico e cultural com o financiamento adequado. Sem isso não há justiça, não há apoios relevantes, não há descentralização, não há democracia.

Os apoios às artes são uma responsabilidade do Estado e permitem que a atividade artística neles encontre a estabilidade e que com eles se promova o trabalho continuado. Ano após ano, cada vez mais estruturas são excluídas desses apoios, há regiões do país onde a tão famosa descentralização não chega, a liberdade e diversidade artísticas empobrecem e tantos e tantos projetos ficam por realizar, aumentando o desemprego e a precariedade.

É preciso agir, protestar, reivindicar, espernear, gritar e tudo o mais que seja necessário para reivindicar o que é justo e necessário. É preciso incomodar.

Exigimos:
1) Reposição da dotação orçamental do Programa de Apoio Sustentado às Artes para os valores de 2009, indexados à inflação, corrigindo-se o impacto negativo dos concursos em curso;

2) Combate à precariedade na actividade artística e estabilidade do sector;

3) Definição de uma Política Cultural, revendo-se o Modelo de Apoio às Artes e respectivos instrumentos de financiamento;

4) Compromisso com o patamar mínimo de 1% do OE para a Cultura, já em 2019.

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CENA-STE
REDE – Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea
PLATEIA Profissionais Artes Cénicas
MANIFESTO em defesa da Cultura
PERFORMART