hoje… os bancos (do livro “os bancos antes da nacionalização) de antónio aragão

a “gripe das aves” não quer (nem pode) deixar em claro os acontecimentos nacionais – nunca!… a “gripe das aves” soube do BANIF e, em apoio total à banca nacional, resolveu “postar” este excelente livro de António Aragão (poeta experimental lusitano): “os bancos antes da nacionalização”. claro que é coisa antiga – dos idos anos de 70 – mas sempre actual.

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Os bancos antes da nacionalização / António Aragão ; colab. fot. de Helmut M. Winkelmayer | AUTOR(ES): Aragão, António, 1935-2008; Winkelmayer, Helmut M., fotogr. | PUBLICAÇÃO: Funchal : A. Aragão, 1975

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Sobre o autor: António Aragão (António Manuel de Sousa Aragão Mendes Correia) – Pintor, escultor, historiador, investigador, escritor e poeta, António Aragão foi um dos maiores vultos da cultura portuguesa, do século passado até aos dias da sua morte física, acontecida em 2008.

António Aragão nasceu em Portugal, na ilha da Madeira, em S. Vicente, a 22 de Setembro de 1921. Faleceu no Funchal a 11 de Agosto de 2008. Cedo quebrou as barreiras do isolamento geográfico para alcandorar-se aos palcos académicos e depois ganhar, com elevado mérito, estétca, arte e técnica, um lugar de vanguarda na cultura portuguesa.

Licenciado em Ciências Históricas e Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e em Biblioteconomia e Arquivismo pela Universidade de Coimbra. Estudou Etnografia e Museologia em Paris, sob a orientação do Director do Conselho Internacional de Museus da UNESCO. Cursou no Instituto Central de Restauro de Roma, onde se especializou em restauro de obras de Arte e estagiou no laboratório de restauro do Vaticano. Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian em Paris e Roma.

Homem de criatividade rica, irrequieto, polémico, inconformado, por vezes excêntrico até, deixou a sua marca pessoal indelével por onde passou. Era difícil não dar por ele quando metia mãos à obra, quer fosse na investigação da história e da etnografia, quer quando esculpia, pintava ou escrevia. A proporção do acervo que legou a Portugal, e em particular à Madeira, é muito mais rico, em quantidade e qualidade, do que o reconhecimento e merecimento que devia ter recebido da região e do país. Desse ponto de vista, ainda está por fazer-se a verdadeira homenagem a António Aragão, apesar de, ainda em vida e num gesto essencial, ter recebido da Câmara Municipal do Funchal uma rua da cidade com o seu nome. (fonte: Wikipédia)