partido novo & pintado de fresco com a mão esquerda

“Um partido deve ser um instrumento para facilitar a participação política dos cidadãos, e não para servir de gargalo às possibilidades de representação” – dizem eles, os do partido da “esquerda” dita livre (?).

trtsky

a coisa foi assim:…
ao sétimo dia o deputado europeu descansou e, chafurdou na construção do seu partido… aquele que o levará à europa (acha ele) – esquecendo, todavia, que o(s) partido(s) nem sempre facilita(m) a participação do cidadão (candidato) na corrida à possível recuperação do seu emprego europeu.

entre(mentes) o grande líder trotskista, veio a terreiro dizer que bem feito foi o facto de o bloco esquerdalhaço ter recusado aliança com o tal “livre” – uma vez que o seu fundador era anarquista.

claro que para um trotskista um gajo que não alinha (não é alinhado), é sempre um maldito anarquista (e por vezes um perigoso niilista)… assim rezam os canhenhos vermelhos. e esta verdade (da santa ordem materialista-dialéctica) é sempre verdade, ainda que o putativo “anarquista” esteja a chafurdar nos alicerces do novissimo partido – logo não o seja (anarquista).

daí se infere que o senhor doutor & professor em economia está certo.
certo em termos marxistas.
sempre.

concluindo: o ex-bloquista (que era afinal um perigoso anarquista segundo o senhor d. francisco de trotsky) pariu mais um partido às esquerdas com algum molho ecológico.

o prato será servido frio nas próximas eleições e, como obvio será, não contem com o apoio do escrevinhador. porque o escrevinhador muito raramente vota e nunca teve dúvidas em ir para os copos em dias eleiçoeiros.

*****

joão (des)graça – cardeal e historiador – escreve às terças feiras e não obedece a ninguém, nem ao desacordo ortográfico

Deixe um comentário